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domingo, 13 de setembro de 2009

Pé de que?

Desde o tempo em que o Homo Sapiens se entende por gente que a humanidade vive esse dilema: Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?

Encontrei em uma localidade chamada Javari que fica na zona rural de Maragogi, Alagoas, o que definitivamente acaba com essa dúvida que aflige todos os seres pensantes do universo. Portanto, quem nasceu primeiro foi o pé de ovo.
- Pé de que?
- Sim, isso mesmo. Você leu direito, o PÉ DE OVO.

Como não sou uma pessoa que não deixa o dito pelo não dito, quando mato a cobra não só mostro pau, como também mostro a cobra, o sangue e ainda gravo o gemido dela.
Então, tai a foto tirada em 17-08-09 que prova que primeiro nasceu o pé de ovo e, na sequência, o ovo e a galinha. E como já disse o grande profeta Raul Seixas “quem provar que estou mentindo, eu tiro o meu chapéu”.



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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Easy Rider

Nunca fui fã de moto, mas sempre pensei que se um dia resolvesse comprar uma, seria no estilo da Harley Davidson modificada para o filme Easy Rider (Sem Destino).

Aqui vale um parêntese:
Easy Rider, lançado no Brasil com o título Sem Destino, é um filme de 1969 que marcou toda uma geração. Estrelado por Jack Nicholson, Peter Fonda e Dennis Hopper (que também dirigiu), transformou-se em um clássico com uma inesquecível trilha sonora. A música mais marcante é Born To Be Wild da banda Steppenwolf. A partir desse, todo filme e seriado que se preze, com cenas que envolvem grupos de motoqueiros, não pode faltar essa música. Aliás, entre as teorias que deu origem ao termo “Heavy Metal” a que, de fato, mais se aproxima do pioneirismo é Born To Be Wild, onde o Steppenwolf canta “I like smoke and lightning, heavy metal thunder”.


Bem, voltando ao tema desta postagem, eu disse que a moto seria no estilo da Harley Davidson. Veja bem, eu disse "seria" do verbo “não é mais”, “já era”, “acabou-se”, “zefini”. Depois que encontrei essa moto tudo mudou. Fotografei esta raridade recentemente, 30-07-2009, no povoado Meirus, município de Pão de Açúcar, Alagoas. Perguntei ao motoqueiro que estava encostado na máquina possante se podia fotografar, ele olhou pra mim com uma cara de “poucos amigos” por alguns segundos, que me pareceram ser uma eternidade, acenou levemente com a cabeça concordando e virou-se para o outro lado.
O resultado tai nas fotos postadas. Magnífica!



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sexta-feira, 17 de julho de 2009

O DETRAN informa: Cuidado com a placa.

Se você entende de placa de trânsito, por favor, me ajude.

Com certeza não foi o pessoal do DETRAN que bolou essa maravilha, esse é um belo exemplo de “como fundir a cuca de um motorista”.

Por diversas vezes passei por essa placa que ficava próximo a entrada da cidade de Batalha, Alagoas, a dita indicava a presença de uma lombada na estrada, até aí tá certinho, mas que me deixou encafifado e até hoje me pergunto é: O que danado quereiam dizer aquelas setas e as bolinhas? O que se passava na mente fértil desse artesão de placas de trânsito? Será que ele deixou uma mensagem subliminar? Se Erich Von Daniken visse essa placa seria possível que ele colocasse no livro Eram os Deuses Astronautas?

Certa vez dei carona a um policial militar e quando estava próximo a Batalha lembrei-me da placa e pensei: Agora sim, vou acabar com esse tormento que me agonia a tanto tempo. Mostrei a placa ao policial e perguntei o que aquilo queria dizer, confesso que não tinha muita esperança de receber uma resposta satisfatória, mas dizem que a esperança é a última que morre. Ele olhou para a placa, pensou e disse: “Rapaz, sei não o que é isso. Eu nunca tinha prestado atenção nessa placa”. Putz, naquele momento minha esperança morreu.

Conheço uma garota de Batalha chamada Camilla Cristinna (isso mesmo, com dois eles e dois enes) que, talvez, quem sabe, possa me ajudar. E aí Camilla, sabe de alguma coisa?

A foto é de agosto de 2002. A placa não existe mais, foi removida depois que fizeram uma reforma na estrada.



quarta-feira, 8 de julho de 2009

Beba Moderadamente

Faz um tempão que alguém me disse que “mulher quando fica bêbada quer logo levantar a saia, quer tirar a roupa”.

A foto de hoje foi tirada em agosto de 2004 e é de uma senhora que encontrei em Piranhas, Alagoas. Coitada, estava em um estado deplorável, quando tirei a foto fiquei pensando o que leva uma pessoa a se entregar a bebida desse jeito.

Tive o cuidado de colocar uma tarja preta nos olhos, para que familiares desta mulher não a reconheça. O pior de tudo é a ressaca moral depois que passa o efeito da bebida.

ATENÇÃO: as imagens são de conteúdo adulto, menores de idade não devem ampliar as fotos.
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sábado, 20 de junho de 2009

Mimetismo

Mimetismo consiste na presença, por parte de determinados organismos denominados mímicos, de características que os confundem com um outro grupo de organismos, os modelos. Essa semelhança pode se dar principalmente no padrão de coloração, textura, forma do corpo, comportamento e características químicas, e deve conferir ao mímico uma vantagem adaptativa.

O mimetismo é comumente confundido com a camuflagem. No entanto, a distinção entre esses processos se dá pelo fato de que o mimetismo consiste na semelhança com um organismo em específico, enquanto a camuflagem ocorre quando determinado organismo possui um padrão de coloração semelhante ao seu entorno, dificultando sua detecção. Apesar de ser uma classificação um tanto subjetiva e sujeita a alguns casos intermediários, podemos perceber que mimetismo e camuflagem constituem estratégias distintas. No caso da camuflagem o organismo evita a detecção, enquanto no mimetismo o organismo é detectado, mas o organismo-alvo o confunde com outro.

O mimetismo pode surgir por diferentes razões, e desempenhar diferentes funções na história de vida do animal. Os diferentes tipos são divididos de acordo com a função desempenhada pelo mímico. Desta forma, podemos distinguir três tipos principais:

Mimetismo defensivo - Tem como alvo os predadores do mímico. Quando um organismo (perigoso ou não) mimetiza outro organismo perigoso. Como o mimetismo batesiano, onde uma espécie inofensiva mimetiza uma espécie perigosa.

Mimetismo agressivo - Tem como alvo a presa do mímico. Organismos perigosos que se imitam situações inofensivas, como as aranhas do gênero Myrmarachne, Família Salticidae, que se disfarçam de formigas.

Mimetismo reprodutivo - Muito comum em plantas, que mimetizam a fêmea de algumas espécies de inseto e se beneficiam da tentativa de cópula do macho para sua polinização.

(extraído do Wikipedia)

Tá, tá bom. Vamos deixar de besteira e ir pro importante (depois não digam que Retragem não é cultura).

Tirei essa foto na Colônia Pindorama, uma localidade que fica na zona rural de Coruripe, Alagoas, em março de 2008.
Trata-se de um veado (atenção: eu disse VEADO, mamífero da ordem dos artiodáctilos pertencentes, em senso estrito, à família Cervidae e não VIADO, bichinho alegre e também saltitante, muito comum em área urbanizada) com um mimetismo perfeito de uma árvore. Impressionante, cheguei bem pertinho, tirei a foto e ele nem piscou o olho.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Chacina

A violência urbana chegou ao limite do absurdo. Até que ponto vai a crueldade humana?
A foto de hoje foi tirada em Marechal Deodoro, 30-09-2008, que até pouco tempo era uma pacata cidade do interior de Alagoas, mas, infelizmente, o desenvolvimento não traz só coisas boas.
Se você não suporta ver cenas fortes não amplie a foto.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Festa do interior

Fagulhas
Pontas de agulhas
Brilham estrelas
De São João...

Babados
Xotes e xaxados
Segura as pontas
Meu coração...

Bombas na guerra-magia
Ninguém matava
Ninguém morria...

Nas trincheiras
Da alegria
O que explodia
Era o amor...

Pare a música!
Pare, pare, stop!

Mês de junho passando, São João chegando, tá na hora de juntar a vizinhança e enfeitar a rua com bandeirolas.
Foi essa sensação que tive quando passei pelas ruas de Rio Largo, Alagoas (junho de 2009). Com os varais lotados, a mulherada corria e dava um jeitinho para os carros passarem.

Agora bota a música de novo e traz o quentão!
E viva São João!

Nas trincheiras
Da alegria
O que explodia
Era o amor...

Ardia aquela fogueira
Que me esquentava
A vida inteira
Eterna noite
Sempre a primeira
Festa do Interior...





quarta-feira, 10 de junho de 2009

A casa de Pernalonga

É engraçado como determinadas coisas, por mais simples que pareçam, sempre trazem lembranças pra gente, às vezes boas, às vezes ruins.

Toda vez que passo por essa curva me lembro de um episódio de desenho animado do Pernalonga, onde há uma briga entre ele e um funcionário de uma construtora do governo que está construindo uma rodovia projetada para passar justamente por cima de sua toca. Depois de vários confrontos os dois selam a paz e é feito um desvio na rodovia, igual ao da foto postada.

Esta foto foi tirada em março de 2008, o trecho localiza-se no município de São José daTapera, Alagoas, próximo ao povoado Caboclo, foi tirada no sentido Maceió/Delmiro Gouveia. No início da curva, do outro lado da rodovia, tem uma casa branca, por isso a lembrança do episódio do Pernalonga. Será que o morador dessa casa assistiu o desenho e ficou, também, irredutível? Rsrsrsrsrsss.








sábado, 6 de junho de 2009

Escultura

Encontrei essa pequena escultura por volta de julho de 2004 na varanda de um antigo sobrado em Delmiro Gouveia, Alagoas. Na época funcionava o IBGE, onde eu trabalhava. Provavelmente foi obra de alguma criança que de vez em quando dormia na varanda se abrigando do frio noturno.

Aí você me pergunta:
Mas, afinal, o que isso?

E eu respondo:
Em cima: Um chiclete depois de novecentas e trinta e duas mastigadas e uma cuspida.
No meio: Uma pedra que não foi mastigada
Em baixo: Uma pastilha Halls de morango com poucas lambidas e derretida com o tempo.


Deitado na praça

"Seu guarda eu não sou vagabundo, eu não sou deliquente", eu tava deitado na praça tirando fotos.

20 de março de 2009. Eu estava na cidade de Viçosa, Alagoas, e resolvi deitar no banco da praça enquanto esperava o pessoal abrir a Agência do IBGE, quando olhei para cima tava aquele sujeito no galho da árvore. Rapidamente tirei uma foto antes que ele resolvesse fazer uma besteira na minha cabeça.