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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ponto de... De que mesmo?

Delmiro Gouveia. Cidade do interior de Alagoas, 300 quilômetros de distância da capital, sendo assim a mais afastada de Maceió, vizinha da conhecida Paulo Afonso, cidade do interior baiano.
Morei lá por muito tempo e me considero um cidadão delmirense.

Quando morava por lá dizíamos que Delmiro era a cidade das contradições, por exemplo:

O bairro Desvio é uma reta e não desvia pra lugar nenhum;
O bairro Bonsossego não é tranqüilo;
Zé Grande é um cara baixinho;
Zé Pequeno é um sujeito alto;
Zé Crente é católico;
Manoel Bispo nunca foi nem padre;
Ponto Chic é a área mais pobre da cidade;
Rua 7 Casas tem mais de quarenta casas
E...
O ponto de ônibus NÃO é de ônibus!!!

O que?? Como assim???!!??
Um ponto de ônibus que não é ponto de ônibus???
Essa eu não entendi.

Então vamos lá...

Em 2003 o prefeito Lula Cabeleira (que além de ter o cabelo curto é calvo), estranhamente colocou vários pontos de ônibus por toda a cidade. O fato de espalhar pontos de ônibus na comunidade seria digno de aplauso se não fosse por um fato no mínimo curioso que foi até matéria no ALTV, programa da TV Gazeta, afiliada da Rede Globo em Alagoas. Delmiro Gouveia, a cidade mais bem servida de ponto de ônibus em Alagoas não existe ônibus coletivo. Mas tem uma coisa que a TV não citou: O anteparo colocado no lado esquerdo do ponto deveria estar do lado direito, pois, do jeito que foi feito, quem estiver dentro do ponto não dá para ver se vem algum ônibus, muito menos o letreiro dizendo para onde ele vai, quando o passageiro menos esperar, se colocarem coletivos na cidade, o transporte já tá passando na frente dele pegando-o de surpresa. E o motorista do ônibus não vê se tem alguém esperando. Quem quiser esperar algum transporte tem que ficar do lado de fora. Portanto, os pontos do jeito que estão só servem para namorar ou se proteger da chuva ou, como disse um entrevistado pela TV Gazeta,”é bom pra ficar na sombra chupando picolé nos dias de calor”. O cara que projetou esses pontos deve ter tirado o modelo de um ponto da Inglaterra, onde o trânsito flui do lado contrário do nosso.

As fotos foram tiradas em novembro de 2005, nessa época o prefeito era outro.


sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Jingle Bell

Um ano e três meses sem postar nada. Puxa vida, como o tempo passa depressa. Peço desculpas aos bilhões de internautas que acessam o Retratagem todos os dias, prometo que a próxima postagem não vai demorar mais de um ano, rsrsrsrs.

Vamos deixar de besteira e ir logo pra o que interessa.


Os adultos ensinam para as crianças que elas não devem mentir, no entanto contam histórias fantasiosas e absurdas para manter tradições, fazendo uma confusão nas cabeças dos inocentes pimpolhos. Por exemplo: O Natal e toda aquela história de Papai Noel com sua fábrica de brinquedos e os duendes ajudantes. Chega, basta. Sinto muito, mas vou acabar com essa mentira toda. Sei que muitas crianças vão ficar decepcionadas, mas a verdade precisa ser dita. Os DUENDES não existem. Mas, e a fábrica de brinquedos? Como ela funciona? Lamento informar, mas a fábrica também não existe. Todos aqueles brinquedos que Papai Noel distribui no Natal são comprados por ele, e o dinheiro vem de muito trabalho, trabalho duro, dinheiro suado. Papai Noel passa o ano inteiro trabalhando para poder comprar os brinquedos e encher seu saco. Mas, tem uma coisa que sempre me deixou com uma pulga atrás de orelha (sai daí pulga maldita), como é que o velhinho do saco vermelho tem tempo para dar a volta ao mundo e entrar em um bilhão, seiscentos e noventa e três milhões, oitocentos e oito mil e novecentos e trinta e cinco casas em poucas horas? Tai outra coisa que as crianças também precisam saber: Não existe somente um Papai Noel, são milhares deles, todos gêmeos univitelinos idênticos.
Em dezembro de 2009 encontrei em Maceió, Alagoas, um grupo de barbudinhos trabalhando na construção civil, eles estava construindo um salão de beleza na Avenida Sandoval Arroxelas, bairro Ponta Verde. Tive uma conversa com eles, são muito simpáticos.

Na última foto o resultado final da construção (foto de dezembro de 2010).

E como diria o bom velhinho:

FELIZZZZZZZZZ NATALLLLLLLLLLLLL
HOOOOOOO, HOOOOOOO, HOOOOOO

















domingo, 13 de setembro de 2009

Pé de que?

Desde o tempo em que o Homo Sapiens se entende por gente que a humanidade vive esse dilema: Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?

Encontrei em uma localidade chamada Javari que fica na zona rural de Maragogi, Alagoas, o que definitivamente acaba com essa dúvida que aflige todos os seres pensantes do universo. Portanto, quem nasceu primeiro foi o pé de ovo.
- Pé de que?
- Sim, isso mesmo. Você leu direito, o PÉ DE OVO.

Como não sou uma pessoa que não deixa o dito pelo não dito, quando mato a cobra não só mostro pau, como também mostro a cobra, o sangue e ainda gravo o gemido dela.
Então, tai a foto tirada em 17-08-09 que prova que primeiro nasceu o pé de ovo e, na sequência, o ovo e a galinha. E como já disse o grande profeta Raul Seixas “quem provar que estou mentindo, eu tiro o meu chapéu”.



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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Easy Rider

Nunca fui fã de moto, mas sempre pensei que se um dia resolvesse comprar uma, seria no estilo da Harley Davidson modificada para o filme Easy Rider (Sem Destino).

Aqui vale um parêntese:
Easy Rider, lançado no Brasil com o título Sem Destino, é um filme de 1969 que marcou toda uma geração. Estrelado por Jack Nicholson, Peter Fonda e Dennis Hopper (que também dirigiu), transformou-se em um clássico com uma inesquecível trilha sonora. A música mais marcante é Born To Be Wild da banda Steppenwolf. A partir desse, todo filme e seriado que se preze, com cenas que envolvem grupos de motoqueiros, não pode faltar essa música. Aliás, entre as teorias que deu origem ao termo “Heavy Metal” a que, de fato, mais se aproxima do pioneirismo é Born To Be Wild, onde o Steppenwolf canta “I like smoke and lightning, heavy metal thunder”.


Bem, voltando ao tema desta postagem, eu disse que a moto seria no estilo da Harley Davidson. Veja bem, eu disse "seria" do verbo “não é mais”, “já era”, “acabou-se”, “zefini”. Depois que encontrei essa moto tudo mudou. Fotografei esta raridade recentemente, 30-07-2009, no povoado Meirus, município de Pão de Açúcar, Alagoas. Perguntei ao motoqueiro que estava encostado na máquina possante se podia fotografar, ele olhou pra mim com uma cara de “poucos amigos” por alguns segundos, que me pareceram ser uma eternidade, acenou levemente com a cabeça concordando e virou-se para o outro lado.
O resultado tai nas fotos postadas. Magnífica!



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sexta-feira, 17 de julho de 2009

O DETRAN informa: Cuidado com a placa.

Se você entende de placa de trânsito, por favor, me ajude.

Com certeza não foi o pessoal do DETRAN que bolou essa maravilha, esse é um belo exemplo de “como fundir a cuca de um motorista”.

Por diversas vezes passei por essa placa que ficava próximo a entrada da cidade de Batalha, Alagoas, a dita indicava a presença de uma lombada na estrada, até aí tá certinho, mas que me deixou encafifado e até hoje me pergunto é: O que danado quereiam dizer aquelas setas e as bolinhas? O que se passava na mente fértil desse artesão de placas de trânsito? Será que ele deixou uma mensagem subliminar? Se Erich Von Daniken visse essa placa seria possível que ele colocasse no livro Eram os Deuses Astronautas?

Certa vez dei carona a um policial militar e quando estava próximo a Batalha lembrei-me da placa e pensei: Agora sim, vou acabar com esse tormento que me agonia a tanto tempo. Mostrei a placa ao policial e perguntei o que aquilo queria dizer, confesso que não tinha muita esperança de receber uma resposta satisfatória, mas dizem que a esperança é a última que morre. Ele olhou para a placa, pensou e disse: “Rapaz, sei não o que é isso. Eu nunca tinha prestado atenção nessa placa”. Putz, naquele momento minha esperança morreu.

Conheço uma garota de Batalha chamada Camilla Cristinna (isso mesmo, com dois eles e dois enes) que, talvez, quem sabe, possa me ajudar. E aí Camilla, sabe de alguma coisa?

A foto é de agosto de 2002. A placa não existe mais, foi removida depois que fizeram uma reforma na estrada.



quarta-feira, 8 de julho de 2009

Beba Moderadamente

Faz um tempão que alguém me disse que “mulher quando fica bêbada quer logo levantar a saia, quer tirar a roupa”.

A foto de hoje foi tirada em agosto de 2004 e é de uma senhora que encontrei em Piranhas, Alagoas. Coitada, estava em um estado deplorável, quando tirei a foto fiquei pensando o que leva uma pessoa a se entregar a bebida desse jeito.

Tive o cuidado de colocar uma tarja preta nos olhos, para que familiares desta mulher não a reconheça. O pior de tudo é a ressaca moral depois que passa o efeito da bebida.

ATENÇÃO: as imagens são de conteúdo adulto, menores de idade não devem ampliar as fotos.
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sábado, 20 de junho de 2009

Mimetismo

Mimetismo consiste na presença, por parte de determinados organismos denominados mímicos, de características que os confundem com um outro grupo de organismos, os modelos. Essa semelhança pode se dar principalmente no padrão de coloração, textura, forma do corpo, comportamento e características químicas, e deve conferir ao mímico uma vantagem adaptativa.

O mimetismo é comumente confundido com a camuflagem. No entanto, a distinção entre esses processos se dá pelo fato de que o mimetismo consiste na semelhança com um organismo em específico, enquanto a camuflagem ocorre quando determinado organismo possui um padrão de coloração semelhante ao seu entorno, dificultando sua detecção. Apesar de ser uma classificação um tanto subjetiva e sujeita a alguns casos intermediários, podemos perceber que mimetismo e camuflagem constituem estratégias distintas. No caso da camuflagem o organismo evita a detecção, enquanto no mimetismo o organismo é detectado, mas o organismo-alvo o confunde com outro.

O mimetismo pode surgir por diferentes razões, e desempenhar diferentes funções na história de vida do animal. Os diferentes tipos são divididos de acordo com a função desempenhada pelo mímico. Desta forma, podemos distinguir três tipos principais:

Mimetismo defensivo - Tem como alvo os predadores do mímico. Quando um organismo (perigoso ou não) mimetiza outro organismo perigoso. Como o mimetismo batesiano, onde uma espécie inofensiva mimetiza uma espécie perigosa.

Mimetismo agressivo - Tem como alvo a presa do mímico. Organismos perigosos que se imitam situações inofensivas, como as aranhas do gênero Myrmarachne, Família Salticidae, que se disfarçam de formigas.

Mimetismo reprodutivo - Muito comum em plantas, que mimetizam a fêmea de algumas espécies de inseto e se beneficiam da tentativa de cópula do macho para sua polinização.

(extraído do Wikipedia)

Tá, tá bom. Vamos deixar de besteira e ir pro importante (depois não digam que Retragem não é cultura).

Tirei essa foto na Colônia Pindorama, uma localidade que fica na zona rural de Coruripe, Alagoas, em março de 2008.
Trata-se de um veado (atenção: eu disse VEADO, mamífero da ordem dos artiodáctilos pertencentes, em senso estrito, à família Cervidae e não VIADO, bichinho alegre e também saltitante, muito comum em área urbanizada) com um mimetismo perfeito de uma árvore. Impressionante, cheguei bem pertinho, tirei a foto e ele nem piscou o olho.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Chacina

A violência urbana chegou ao limite do absurdo. Até que ponto vai a crueldade humana?
A foto de hoje foi tirada em Marechal Deodoro, 30-09-2008, que até pouco tempo era uma pacata cidade do interior de Alagoas, mas, infelizmente, o desenvolvimento não traz só coisas boas.
Se você não suporta ver cenas fortes não amplie a foto.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Festa do interior

Fagulhas
Pontas de agulhas
Brilham estrelas
De São João...

Babados
Xotes e xaxados
Segura as pontas
Meu coração...

Bombas na guerra-magia
Ninguém matava
Ninguém morria...

Nas trincheiras
Da alegria
O que explodia
Era o amor...

Pare a música!
Pare, pare, stop!

Mês de junho passando, São João chegando, tá na hora de juntar a vizinhança e enfeitar a rua com bandeirolas.
Foi essa sensação que tive quando passei pelas ruas de Rio Largo, Alagoas (junho de 2009). Com os varais lotados, a mulherada corria e dava um jeitinho para os carros passarem.

Agora bota a música de novo e traz o quentão!
E viva São João!

Nas trincheiras
Da alegria
O que explodia
Era o amor...

Ardia aquela fogueira
Que me esquentava
A vida inteira
Eterna noite
Sempre a primeira
Festa do Interior...





quarta-feira, 10 de junho de 2009

A casa de Pernalonga

É engraçado como determinadas coisas, por mais simples que pareçam, sempre trazem lembranças pra gente, às vezes boas, às vezes ruins.

Toda vez que passo por essa curva me lembro de um episódio de desenho animado do Pernalonga, onde há uma briga entre ele e um funcionário de uma construtora do governo que está construindo uma rodovia projetada para passar justamente por cima de sua toca. Depois de vários confrontos os dois selam a paz e é feito um desvio na rodovia, igual ao da foto postada.

Esta foto foi tirada em março de 2008, o trecho localiza-se no município de São José daTapera, Alagoas, próximo ao povoado Caboclo, foi tirada no sentido Maceió/Delmiro Gouveia. No início da curva, do outro lado da rodovia, tem uma casa branca, por isso a lembrança do episódio do Pernalonga. Será que o morador dessa casa assistiu o desenho e ficou, também, irredutível? Rsrsrsrsrsss.








sábado, 6 de junho de 2009

Escultura

Encontrei essa pequena escultura por volta de julho de 2004 na varanda de um antigo sobrado em Delmiro Gouveia, Alagoas. Na época funcionava o IBGE, onde eu trabalhava. Provavelmente foi obra de alguma criança que de vez em quando dormia na varanda se abrigando do frio noturno.

Aí você me pergunta:
Mas, afinal, o que isso?

E eu respondo:
Em cima: Um chiclete depois de novecentas e trinta e duas mastigadas e uma cuspida.
No meio: Uma pedra que não foi mastigada
Em baixo: Uma pastilha Halls de morango com poucas lambidas e derretida com o tempo.


Deitado na praça

"Seu guarda eu não sou vagabundo, eu não sou deliquente", eu tava deitado na praça tirando fotos.

20 de março de 2009. Eu estava na cidade de Viçosa, Alagoas, e resolvi deitar no banco da praça enquanto esperava o pessoal abrir a Agência do IBGE, quando olhei para cima tava aquele sujeito no galho da árvore. Rapidamente tirei uma foto antes que ele resolvesse fazer uma besteira na minha cabeça.